Nos idos de 1964 era criado no Alto das Mercês um novo clube de futebol: o FLAMENGO FUTEBOL CLUBE, cuja primeira partida se deu no Estádio Fonte do Povo, na preliminar de Comercial x Sete de Setembro, de Belo Horizonte. O rubro-negro enfrentara o Juvenil tricolor, imbatível naquela época, envergando as surradas camisas preto e vermelho do time da Prefeitura, que estava desativado. Nem mesmo a derrota por 4 x 1 atingiu o grande entusiasmo da turma flamenguista que, já no dia seguinte, partia para a construção de um campo, lá na “Serrinha”, no pasto, no meio de pedras e tocos e em terreno assaz desnivelado.
À base do enxadões, picaretas e muito esforço, construir-se-ia o campo com traves de madeira, vestiários improvisados no valo divisório e com dimensões de 65m x 30m.
Um clima de euforia tomou conta do novo clube. Jogos todos os domingos, com o “terreiro” do alto da Serrinha repleto de torcedores separados dos jogadores por uma corda que cercava toda a dimensão do campo. Era o lazer do povo – dos homens, mulheres e da criançada.
Poucos meses depois, com o aumento crescente do movimento do campo, uma comissão foi formada por dirigentes do clube e lideranças do bairro do Alto das Mercês, muitas dessas pessoas ligadas à Prefeitura, ao setor local da Companhia Siderúrgica Nacional, à política, para cobrar do prefeito municipal da época, Sr. Amador de Barros Moreira, o cumprimento de uma antiga promessa de campanha: a da construção de um estádio de futebol no Alto das Mercês.
Solícito, o Prefeito recebeu a comissão e disse que a Prefeitura não dispunha de recursos para atender a tal reivindicação, mas que iria se avistar com um político conhecido e “ cheio da grana” e em vias de se candidatar a um alto cargo no âmbito estadual, que , por certo, não mediria esforços para atender um pedido seu. Diante disso, o Sr. Amador( que Deus o tenha), autorizou aos reinvidicantes que procurassem, no bairro, um terreno que atendesse aos requisitos para um Estádio.
Vários terrenos foram vistoriados, mas um chamou a atenção pela sua estratégica localização: bem no centro do Bairro, nos fundos da Igreja de N. Sra. das Mercês. Apesar de requerer muito trabalho em obras de aterro e desaterro, pela sua topografia acidentada, o terreno foi considerado ideal.
Inicialmente, o Sr. Gentil Teixeira de Sousa, proprietário do imóvel, relutou em negociar o terreno, cedendo após saber da real finalidade dele: um Estádio para o Flamengo. Acertou-se o preço pelos 13mil metros quadrados. Nesta época, realizou-se uma reunião especial no “Barracão”, onde se dançava sob o comando do grande Humberto “Fumaça”, com a presença dos dirigentes do clube, lideranças do Bairro, o prefeito Amador de Barros Moreira e, dizem também, do fortíssimo político na época, o Dr. Sebastião Paes de Almeida, que acabara por patrocinar o negócio. Como não se tratasse na época de pessoa jurídica devidamente constituída, o Flamengo não teria condições de receber em seu nome a escritura, tendo a mesma, segundo o que declaram muitos indivíduos que acompanharam o desenrolar dos fatos, sido lavrada em nome do Sr. Amador de Barros Moreira, com a promessa de que tão logo atendesse às exigências legais, o clube receberia a escritura de doação do terreno.
Com a questão do terreno resolvida, os flamenguistasz procuraram meios de implementar as obras de terraplanagem da área, para a construção do Estádio. Buscaram junto ao setor da Companhia Siderúrgica Nacional local, Sr. Philemon Soares e o Eng. Dr. Luiz Marzano Filho à cessão de maquinário para a execução do serviço. Sensibilizados com a finalidade da obra autorizados pela chefia central, colocaram à disposição um trator D-7 e dois caminhões basculantes, sob condição de que os mesmos fossem operados por funcionário da CSN, com o combustível e manutenção ficando a cargo dos solicitantes.Terminado o serviço de terraplanagem, em 1966, foram fincadas as traves e o Flamengo se transferia , com festa, do alto da “Serrinha” para o seu novo campo - o Campo do Flamengo- , depois denominado “ Estádio Amador de Barros Moreira”, em homenagem ao grande benemérito do clube e uma das maiores legendas do futebol de nossa terra.
Em 1976, sob o comando do Sr. Humberto Augusto – o presidente, o Flamengo fez ali grandes melhorias, com a ajuda da Prefeitura e a colaboração do povo. Foram construídos novos vestiários, gramou-se o campo, que ganhou alambrado, tendo sido o primeiro estádio da cidade a obter tal melhoramento, além de Comercial e Sparta. Nos anos seguintes, novas melhorias foram introduzidas no estádio como: casa para o zelador, arquibancadas para acomodações de 2500 pessoas, reforma do gramado e dos vestiários, construção de cabines para transmissão de jogos e dependências para instalação de um bar, arborização ao redor do campo com plantio de 120 árvores de diferentes espécies.
Sempre participando ativamente de competições oficiais e amistosas, o clube ganhou o coração do povo. Aliou-se ao clube, a Escola de samba “União do Alto`, liderada pelo “Fumaça”, que tinha sede no antigo Barracão, na Vila Escolástica.Em 1989, o Flamengo sagrava-se Campeão da Cidade, título que viria a se repetir em 91 e 92, sagrando-se, desta feita, bicampeão invicto e 94 atualmente é tetra campeão da cidade. No ano de 2001, exatamente no dia 12 de outubro, devido a dividas trabalhistas até hoje duvidosas, o Estádio Amador de Barros foi interditado, interrompendo o sonho de todos os flamenguistas de continuarem a prática de esporte e também de presenciar grande apresentações do time rubro negro.
À base do enxadões, picaretas e muito esforço, construir-se-ia o campo com traves de madeira, vestiários improvisados no valo divisório e com dimensões de 65m x 30m.
Um clima de euforia tomou conta do novo clube. Jogos todos os domingos, com o “terreiro” do alto da Serrinha repleto de torcedores separados dos jogadores por uma corda que cercava toda a dimensão do campo. Era o lazer do povo – dos homens, mulheres e da criançada.
Poucos meses depois, com o aumento crescente do movimento do campo, uma comissão foi formada por dirigentes do clube e lideranças do bairro do Alto das Mercês, muitas dessas pessoas ligadas à Prefeitura, ao setor local da Companhia Siderúrgica Nacional, à política, para cobrar do prefeito municipal da época, Sr. Amador de Barros Moreira, o cumprimento de uma antiga promessa de campanha: a da construção de um estádio de futebol no Alto das Mercês.
Solícito, o Prefeito recebeu a comissão e disse que a Prefeitura não dispunha de recursos para atender a tal reivindicação, mas que iria se avistar com um político conhecido e “ cheio da grana” e em vias de se candidatar a um alto cargo no âmbito estadual, que , por certo, não mediria esforços para atender um pedido seu. Diante disso, o Sr. Amador( que Deus o tenha), autorizou aos reinvidicantes que procurassem, no bairro, um terreno que atendesse aos requisitos para um Estádio.
Vários terrenos foram vistoriados, mas um chamou a atenção pela sua estratégica localização: bem no centro do Bairro, nos fundos da Igreja de N. Sra. das Mercês. Apesar de requerer muito trabalho em obras de aterro e desaterro, pela sua topografia acidentada, o terreno foi considerado ideal.
Inicialmente, o Sr. Gentil Teixeira de Sousa, proprietário do imóvel, relutou em negociar o terreno, cedendo após saber da real finalidade dele: um Estádio para o Flamengo. Acertou-se o preço pelos 13mil metros quadrados. Nesta época, realizou-se uma reunião especial no “Barracão”, onde se dançava sob o comando do grande Humberto “Fumaça”, com a presença dos dirigentes do clube, lideranças do Bairro, o prefeito Amador de Barros Moreira e, dizem também, do fortíssimo político na época, o Dr. Sebastião Paes de Almeida, que acabara por patrocinar o negócio. Como não se tratasse na época de pessoa jurídica devidamente constituída, o Flamengo não teria condições de receber em seu nome a escritura, tendo a mesma, segundo o que declaram muitos indivíduos que acompanharam o desenrolar dos fatos, sido lavrada em nome do Sr. Amador de Barros Moreira, com a promessa de que tão logo atendesse às exigências legais, o clube receberia a escritura de doação do terreno.
Com a questão do terreno resolvida, os flamenguistasz procuraram meios de implementar as obras de terraplanagem da área, para a construção do Estádio. Buscaram junto ao setor da Companhia Siderúrgica Nacional local, Sr. Philemon Soares e o Eng. Dr. Luiz Marzano Filho à cessão de maquinário para a execução do serviço. Sensibilizados com a finalidade da obra autorizados pela chefia central, colocaram à disposição um trator D-7 e dois caminhões basculantes, sob condição de que os mesmos fossem operados por funcionário da CSN, com o combustível e manutenção ficando a cargo dos solicitantes.Terminado o serviço de terraplanagem, em 1966, foram fincadas as traves e o Flamengo se transferia , com festa, do alto da “Serrinha” para o seu novo campo - o Campo do Flamengo- , depois denominado “ Estádio Amador de Barros Moreira”, em homenagem ao grande benemérito do clube e uma das maiores legendas do futebol de nossa terra.
Em 1976, sob o comando do Sr. Humberto Augusto – o presidente, o Flamengo fez ali grandes melhorias, com a ajuda da Prefeitura e a colaboração do povo. Foram construídos novos vestiários, gramou-se o campo, que ganhou alambrado, tendo sido o primeiro estádio da cidade a obter tal melhoramento, além de Comercial e Sparta. Nos anos seguintes, novas melhorias foram introduzidas no estádio como: casa para o zelador, arquibancadas para acomodações de 2500 pessoas, reforma do gramado e dos vestiários, construção de cabines para transmissão de jogos e dependências para instalação de um bar, arborização ao redor do campo com plantio de 120 árvores de diferentes espécies.
Sempre participando ativamente de competições oficiais e amistosas, o clube ganhou o coração do povo. Aliou-se ao clube, a Escola de samba “União do Alto`, liderada pelo “Fumaça”, que tinha sede no antigo Barracão, na Vila Escolástica.Em 1989, o Flamengo sagrava-se Campeão da Cidade, título que viria a se repetir em 91 e 92, sagrando-se, desta feita, bicampeão invicto e 94 atualmente é tetra campeão da cidade. No ano de 2001, exatamente no dia 12 de outubro, devido a dividas trabalhistas até hoje duvidosas, o Estádio Amador de Barros foi interditado, interrompendo o sonho de todos os flamenguistas de continuarem a prática de esporte e também de presenciar grande apresentações do time rubro negro.
Em 2004 com o apoio do então prefeito Nacib Duarte Bechir, o estádio foi desapropriado e depois de algumas reformas, no dia 12 de dezembro de 2004 foi reinaugurado com um jogo envolvendo diversos jogadores que fizeram parte da gloriosa história do Flamengo Futebol Clube e aproveitando para as comemorações de 40 anos de fundação do Clube.
Após o retorno das atividades, o Flamengo desenvolve trabalho nas categorias de base, com cerca de 200 atletas de 07 a 16 anos, sagrando–se Campeão da Categoria Fraldinha no ano de 2008, troféu em homenagem a Geraldo Raimundo de Sousa, Lalai, que foi um dos maiores incentivadores e defensor do Clube. Há atividades também no time de veteranos e time amador. Atualmente o Flamengo é tetra campeão do Campeonato da liga desportiva (89, 91,92,94), tricampeão de juniores e campeão da categoria Fraldinha.Com uma parceria entre o Clube e a Prefeitura e o Estado, hoje temos um vestiário modelo e a iluminação no estádio, o que possibilita treinos e jogos no turno da noite. Muitas personalidades fizeram parte da historia do Flamengo e especialmente a torcida mais apaixonada da cidade tem-se feito presente em todos os jogos do Mengão.
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